É interessante perceber os lugares onde a necessidade de aprofundar mais o tema nos levou. Não nos referimos só aos arquivos da Biblioteca Nacional ou ao Centro de Estudos Africanos da Universidade de Aveiro ou do ISCTE.
E também não foram só as dezenas de livros que folheámos, lemos e explorámos, nem os mapas que decorámos.
Marca-nos o que cada uma das vidas das pessoas com quem falamos nos conta. Um trejeito de boca, um sonho ainda a bailar num olhar, uma mão desistente de lutar... Tanta riqueza em cada pessoa.
A viagem mais impressionante é a proporcionada pelo confronto connosco próprios: a capacidade de encararmos de frente os nossos preconceitos, os nossos tabus e a nossa visão formatada.
Este foi um dos trabalhos que nos custou a aceitar. Porque fala de guerra.
Mas, à medida que fomos lidando com o tema, fomos percebendo que é importante conhecer o passado para construir a paz agora.
Falar sobre o que aconteceu é fundamental! Como o é conhecermo-nos e aceitarmos a nossa natureza imperfeita.