Daí que vibremos de cada vez que as nossas mensagens positivas atingem alguém que estava a precisar de um empurrãozinho. E que escutar alguém, no âmago da sua individualidade, seja para nós tão importante como reproduzir a sua história. E dizer a essa pessoa que a compreendemos, porque de facto empatizamos com a sua dor ou com a sua alegria, seja a nossa forma de espalhar esperança, como quem semeia sementes na beira dos caminhos. E que optemos por ser minimalistas no uso de equipamentos e material de escritório e por usar transportes públicos, sempre que é possível.
Daí que tenhamos feito até agora vários trabalhos "pro bono", sem uma retribuição financeira, mas com outros ganhos, nomeadamente publicidade e alargamento de horizontes. Porque trabalhar em rede com outras organizações é o caminho que leva mais longe, mesmo que possa ser mais demorado. Escrevemos e ilustrámos um conto infantil, alertando para o perigo de extinção das tartarugas marinhas. Produzimos um livro para angariação de fundos para terminar a obra do Infantário Carolina Michaelis; e em breve conhecerão o Dropi da Associação Unificar.
Não somos um projeto social, nem somos pessoas especiais. Somos só conscientes. Conscientes de que todos os dias nos é pedido que façamos a nossa parte. E que ainda temos muita estrada para percorrer porque as sementes lançadas exigem um cuidado constante. Não importa quem vai colher os frutos e as sementes; interessa sim que nós façamos a nossa parte.
Como podemos não fazer nada se podemos fazer muito melhor, por nós, por vós e por todos?