Felizmente, hoje em dia, as distâncias estão minimizadas e é possível estarmos em contacto direto com um cidadão do outro lado do mundo. E é esta inovação que nos permite viajar sem sair de casa.
Se já em Portugal fazíamos trabalhos para todo o país e conseguíamos ajeitar sempre a melhor opção para recolha de informação e para contacto com quem recorre aos nossos serviços, estamos a abrir asas e a voar até mais longe.
Sem nos apercebermos, vemo-nos fechadas em bibliotecas a ler sobre outras culturas, a navegar na internet e a conhecer outros lugares e a conversarmos com pessoas que num ambiente diferente do nosso nos contam a sua história.
Da Suíça, alguém nos pediu a história da sua mãe, que com idade a rondar os 90, vive numa aldeia serrana, em Castro Daire.
Também dos Alpes, uma amiga não quis deixar passar o regresso às origens da sua companheira de viagem de trabalho e de aventuras em branco e pediu-nos uma carta que descrevesse a gratidão que é tê-la na sua vida.
A língua une-nos e para o Brasil estamos a escrever a história de uma família. Uma vida nova está prestes a brotar e, com os avós ainda vivos, o V. sentiu a necessidade de guardar recordações e apresentar a história da sua família à sua filha que nascerá em Abril.
Também nos estamos a preparar para escrever uma história de alguém que nunca deixou de lutar. Já viveu em vários países distintos e neste momento desenvolve atividades profissionais no Egito.
E, por fim, mas não menos importante, Angola tem sido nossa companheira em vários trabalhos. E a nossa vontade de passear na Baía de Luanda não para de crescer.
Enquanto isso, vamos escrevendo e viajando em cima das palavras…