Normalmente apelidadas de ridículas, são sempre portadoras de uma mensagem. Um desejo: uma recordação: um pedido: um grito: gratidão: perdão.
Quando sobram os pretextos, mas falta a pontaria certeira das palavras, as pessoas chegam até nós.
Pedem-nos uma carta para a mãe, para o namorado, para a mulher que escolheram para uma vida ou para o filho que fará uma promessa dos escuteiros no próximo sábado.
E voltamos a colocar o amor numa mesa de operações, abrimo-lo e analisamo-lo. Para descobrirmos que ele é simples e pede que dele se fale o mínimo possível.
Por isso, cantamos as pessoas e as suas histórias. E o amor lá vai a reboque, mesmo sem o saber.