![Imagem](/uploads/8/6/1/1/8611998/508939.jpg)
Começámos devagarinho, no dorso de um crocodilo. E a lentidão desses passos iniciais permitiu-nos descobrir afinidades: ambas tínhamos estado em missão, eu em Timor e ela em São Tomé. Uma forma de estar de vida, baseada numa fé comum, fazia o resto.
E fomos dando mais passos.
Com pinceladas de fantasia. De fantasia verdadeira, não daquela que nos leva para fora da vida, mas da outra que nos põe em contacto com os milagres que acontecem mesmo e que saltam como pipocas das histórias que as pessoas nos foram oferecendo.
E nós sorrimos, chorámos, discutimos ideias, afinámos. Fizemos críticas e soubemos ouvir. Percorremos caminhos, pintados de aguarelas.
Gosto dela. E admiro imenso o seu trabalho.
Obrigada, Vera Guedes!